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terça-feira, 24 de outubro de 2023

MEI Confira alguns direitos que o título pode te garantir

Além da aposentadoria, microempreendedores individuais também possuem outros direitos. Confira agora alguns deles!

Segundo o que consta no Mapa de Empresas que foi disponibilizado pelo Ministério da Economia, o Brasil conta com aproximadamente 3,2 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) ativos. Tal categoria é formada por aqueles que desejam formalizar seus negócios, assim, garantindo benefícios. Acompanhe a leitura e confira quais são os benefícios do MEI!

5 benefícios que o título MEI te garante
Idealizada em 2008, a titularidade tem como finalidade fomentar profissionais informais e autônomos a se regularizarem. Sendo assim, veja quais benefícios a categoria promove:

    Auxílio-doença
Assim como os trabalhadores de carteira assinada (CLT), o MEI também faz contribuições ao INSS por meio da guia DAS (Documento de Arrecadação Simplificada). Assim, tendo direito de receber o auxílio-doença caso fique incapacitado para cumprir suas atividades.

    Auxílio-maternidade
As microempreendedoras individuais têm direito, desde a criação da Lei Complementar nº 128/2008, ao salário-maternidade nos casos de gravidez e adoção de crianças.

    Cobertura da Previdência Social estendida à família
Quando o MEI se formaliza, ele passa a ter cobertura previdenciária para, não só ele, como também seus dependentes. A exemplo do auxílio reclusão e pensão por morte.

    Abertura de conta em banco e acesso a crédito especial com o CNPJ
Muitos bancos oferecem condições especiais para quem possui CNPJ. Como um maior prazo de pagamento, empréstimos especiais e cartões diferenciados.

    Isenção do pagamento de tributos federais
O microempreendedor individual não paga impostos federais enquanto pessoa jurídica. No entanto, se atente a suas obrigações como pessoa física.

Como abrir um MEI
Em primeiro lugar, o solicitante precisa se enquadrar em uma das ocupações permitidas. Assim, o interessado em se tornar MEI necessita cumprir os seguintes requisitos:

    Ter um faturamento anual máximo de R$ 81 mil(R$ 6.750 por mês);

   Não possuir sócio ou ser titular de outra empresa;
    Possuir somente um empregado e pagar apenas um salário mínimo (R$ 1.212) ou o piso da categoria profissional.

Contudo, em relação às obrigações da categoria, é preciso preencher o relatório de despesas brutas a cada mês, fazer o pagamento do DAS mensalmente, submeter a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) dentro do prazo e emitir nota fiscal caso precise.



quarta-feira, 5 de julho de 2023

XP compra Modal e acirra disputa

Transação acrescenta R$ 30 bi em custódia, 500 mil clientes e representa 1,5% do pool de receitas do setor. Ações disparam na Nasdaq e B3 com transação entre corretoras.

A XP surpreendeu hoje cedo com o anúncio ao mercado de compra do banco Modal, um negócio amarrado rapidamente em um mês. A pressa, apesar de ser justificada pelas empresas como forma de evitar vazamentos, teve um outro gatilho.

Em novembro, o Modal começou uma conversa com o TC, antigo TradersClub, para uma sociedade que poderia unir sua corretora com um universo de meio milhão de clientes de varejo da companhia de conteúdo e debate de investimentos. Entre outros players avaliando o ativo, o Modal era o principal cavalo na corrida coordenada pelo banco BR Partners.

O mandato na rua deu senso de urgência à XP que, na toada de M&A, vinha se concentrando em gestoras, escritórios de agentes autônomos e fintechs, mas estava justamente avaliando o potencial de outra casa de análise, de menor porte a Suno, transação fechada no início da semana.

O Modal, por outro lado, que cresceu como banco de atacado, vinha dedicando seus esforços nos últimos anos a crescer na plataforma de varejo num mercado cada vez mais disputado, nadando, nadando e saindo lentamente do lugar dada a agressividade dos outros players. O acesso ao universo de clientes do TC poderia ajudar a dar um novo impulso ao negócio.

Mas, culturalmente, Modal e XP têm mais proximidade do que qualquer um dos dois e TC, avalia uma fonte. Além disso, o preço do alvo praticamente dobraria para a XP, considerando que o TC vale R$ 1,4 bilhão em bolsa. A transação entre os bancos deve tirar o Modal da mesa de negociação com o TC, algo que agora depende de seu novo controlador. 

A XP vai absorver 100% do Modal, por meio de troca de ações. O Modal vale em bolsa R$ 1,96 bilhão uma derrocada desde que estreou em bolsa há oito meses, valendo R$ 4,7 bilhões. A XP está avaliando o banco em R$ 3 bilhões.

A XP vale US$ 15,14 bilhões na Nasdaq e terá que se desfazer de apenas 19,5 milhões de ações classe A ou BDRs, dando aos acionistas do Modal cerca de 3,5% da empresa. Na proporcionalidade, os controladores atuais do Modal terão 1,95% da XP e o Credit Suisse, que detinha 15,8%, fica com 0,55% da XP.

Para o Credit Suisse, que viu o valor das ações que detém no Modal derreterem abaixo do preço das rodadas privadas pré-IPO, pode ser uma saída honrosa. A XP tem mais liquidez, se o acionista quiser se desfazer dos ativos, e perspectivas melhores como líder de mercado das plataformas de investimento. Não deixa de ser curioso, considerando que a XP chegou a sondar o CS há alguns meses para uma transação com o banco no Brasil.

Ainda que viesse disputando o varejo, o Modal ainda tem um negócio de atacado e mais experiência com carteira de crédito. "Vamos ganhar mais escala, mais munição, para ir para cima dos grandes bancos", disse Thiago Maffra, CEO da XP, em teleconferência.

Segundo ele, Modal entra como mais uma marca no portfólio, ao lado de XP, Rico e outras. Juntas, XP e Modal ainda terão uma fatia pequena de market share, algo como 1,5% do revenue pool da receita do mercado financeiro, disse Maffra. “O que estamos fazendo é uma combinação de forças, não uma venda. Temos uma visão próxima de como atuar no mercado financeiro, de construção de ecossistema, num mercado enorme e ainda muito concentrado nos grandes bancos”, emendou Cristiano Ayres, CEO do Modal.

Para a XP, apesar de parecer barata em termos de número de ações e potencial de negócio, a transação não é exatamente uma pechincha. Segundo o Valor, o Modal adiciona R$ 30,4 bilhões sob custódia, 501 mil clientes e uma carteira de crédito de R$ 607 milhões. Significa que a XP está pagando quase R$ 6 mil por cliente ou 10% do volume de custódia.

O Nubank pagou US$ 425 milhões pela Easynvest, em 2020, quando a corretora tinha 1,5 milhão de clientes e R$ 20 bi sob custódia. Mesmo ao câmbio de hoje, significaria R$ 1,5 mil por cliente. Já como percentual de custódia, dá na mesma da transação atual mas um percentual alto quando considerada a avaliação que XP ou mesmo o concorrente BTG fazem ao comprar escritórios de AAI.

As ações da XP sobem 5% na Nasdaq. O papel do Modal, naturalmente, disparou mais de 40% para se aproximar do prêmio que a XP vai pagar.

A transação depende de aprovações regulatórias. O BC já tem em mãos o pedido do Itaú para exercer a compra de opções de parte da XP. Agora, o regulador vai ter que considerar esse triângulo. A expectativa de XP e Modal é concluir a operação em até 15 meses.


segunda-feira, 3 de julho de 2023

Pix avança e ameaça ultrapassar boleto

Aceitação do meio instantâneo em lojas on-line atingiu recorde de 64% em janeiro, diz estudo.
A aceitação do Pix como meio de pagamento nas maiores lojas on-line do país atingiu o patamar recorde de 64,4% em janeiro, mostra estudo da consultoria Gmattos, antecipado ao Valor. Há um ano, esse percentual era de apenas 16,9%.

Mantido o ritmo de crescimento, é possível que, já nos próximos meses, o instrumento de pagamento instantâneo alcance ou até ultrapasse o boleto no ranking das formas de pagamento mais disponibilizadas no e-commerce. 

Hoje, o Pix, lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central (BC), ocupa a terceira posição da lista, ficando atrás do cartão de crédito (aceito em 98,3% das lojas) e do boleto (aceito em 74,6%). O estudo, realizado desde janeiro de 2021, analisou 59 lojas on-line, que juntas representam 85% do comércio eletrônico do país. 

Cofundador e presidente da Gmattos, Gastão Mattos explica que o avanço do pagamento instantâneo não significa, necessariamente, que haverá uma queda na aceitação do boleto. “Nos contatos com as lojas, percebemos que o boleto preenche um espaço necessário.

 Uma parte das pessoas fica à margem do consumo sem essa opção.” O nível de penetração dessa forma de pagamento no comércio eletrônico permaneceu relativamente estável ao longo do ano. 



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